Edição 2025 | Candidaturas de 01 de abril a 31 de maio (fase texto); 01 de julho a 31 de outubro (fase ilustração)
A formação de jovens leitores é essencial para garantir a preservação e o desenvolvimento do património comum da língua portuguesa, pois serão eles os leitores e autores das obras de amanhã. Afinal, como Fernando Pessoa tão bem escreveu em verso, «Grande é a poesia, a bondade e as danças… Mas o melhor do mundo são as crianças».
Foi esse espírito que levou a Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), em parceria com o Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde (BNCV), a instituir o Prémio Literário Infantojuvenil Manuel Lopes, dirigido a autores cabo-verdianos ou a residir em Cabo Verde, que visa promover a criação literária e a ilustração para o universo infantojuvenil, prestando ao mesmo tempo homenagem ao escritor Manuel Lopes, figura destacada da literatura cabo-verdiana.
Além da componente pecuniária, o Prémio Literário Infantojuvenil Manuel Lopes contempla também a edição em livro dos trabalhos vencedores (texto e ilustração).
Edição 2025
Candidaturas fase texto:01/04 – 31/05
Candidaturas fase ilustração: 01/07 – 31/10
➡️Regulamento
➡️Candidaturas

FONTE: https://imprensanacional.pt/premios-literarios/premio-literario-infantojuvenil-manuel-lopes/

Detalhes do evento

Decorre até ao dia 31 dezembro de 2025, o prazo de envio de envio de originais concorrentes à edição do Prémio Literário João da Silva Correia 2025, lançado pela Câmara Municipal de S. João da Madeira e que visa distinguir obras poéticas em língua portuguesa.
A apresentação das candidaturas ao prémio deverá ser efetuada em formato digital, através do endereço de e-mail: [email protected], indicando no assunto: "Obra Concorrente ao Prémio Literário João da Silva Correia 2025".
Consulte as normas de participação aqui Normas | Prémio Literário João da Silva Correia 2025.
O Prémio João da Silva Correia é uma iniciativa concebida para promover a criação literária portuguesa, identificando e premiando novos talentos da literatura, dando-lhes a oportunidade de verem a sua obra publicada. Este prémio, lançado em 2006, tem o nome do escritor e jornalista sanjoanense João da Silva Correia (1896-1973), autor do romance "Unhas Negras".
O júri é constituído pelo embaixador, diplomata, escritor e poeta Luís Castro Mendes – Ministro da Cultura entre abril de 2016 a outubro de 2018 –, o poeta e escritor de literatura infantojuvenil, José Fanha, um dos comissários do Festival Poesia à Mesa, e ainda um representante da editora Âncora, com quem o Município de S. João da Madeira mantém, há largos anos, uma parceria na edição dos livros do Prémio João da Silva Correia.
O vencedor é distinguido com a garantia da publicação da obra selecionada, mediante a comparticipação financeira pela Câmara Municipal de S. João da Madeira.
Fonte: https://biblioteca.cm-sjm.pt/Projetos/Premio-Literario-Joao-da-Silva-Correia

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Com pouca tradição em Portugal até praticamente ao início do século XXI, o livro-álbum é um tipo editorial muito relevante no universo da literatura infantil, sendo caracterizado pela relação de interdependência entre texto e ilustrações, além da valorização da materialidade e do design gráfico. Nesta exposição, procura reconstituir-se, numa perspetiva histórica, o percurso deste formato no contexto português até à atualidade.
A história do livro-álbum em Portugal, impulsionada inicialmente por traduções relevantes, está indelevelmente associada ao nome de algumas criadoras de referência, como é o caso de Leonor Praça, Maria Keil e Manuela Bacelar. Partindo desses marcos inaugurais, esta exposição reúne um conjunto de volumes emblemáticos deste formato que ajuda a construir a sua história e a perceber a sua evolução ao longo das décadas, procurando, assim, colmatar uma lacuna na historiografia do livro-álbum no contexto português.
Atendendo aos limites da exposição, a seleção realizada é necessariamente incompleta, estando ausentes muitos livros e autores marcantes, que contribuíram para a vitalidade e consolidação do livro-álbum em Portugal. Trata-se, por isso, de uma perspetiva histórica centrada num corpus de obras reduzido, de cariz exemplificativo, organizada em oito painéis temáticos que procuraram mapear tendências da edição do formato em Portugal, mas estão longe de esgotar as possibilidades de aproximação histórica ao livro-álbum entre nós.
Englobando editoras que iniciaram atividade ainda durante o Estado Novo, com destaque para coleções basilares, mas também a vasta e diversificada produção contemporânea, reconhecida internacionalmente através de prémios e traduções para diferentes línguas, esta história do livro-álbum testemunha e evidencia as suas inúmeras possibilidades criativas, atraindo a atenção de um público abrangente, que tanto inclui crianças como adultos.
Considerado, por Peter Hunt (2001), como o contributo mais original da literatura infantil para a literatura institucionalizada, o livro-álbum tem visto as suas potencialidades serem reconhecidas através de estudos sistemáticos, a partir de diferentes perspetivas, sobretudo no estrangeiro. Em Portugal, apesar de mais recente, a investigação tem acompanhado a evolução do formato e rastreado as suas tendências atuais, mas falta ainda uma história do livro-álbum, razão pela qual esta exposição ganha pertinência.
Comissários: Ana Margarida Ramos e Inês Costa
EXPOSIÇÃO | 1 set. - 31 out. '25 | Biblioteca Nacional de Portugal | Entrada livre

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